E aí, o que me diz sobre esse tema? VOCÊ quer melhorar sua autoestima?
Autoestima, amor próprio, autoconfiança, autovalorização são expressões que têm o mesmo significado. Na psicanálise, podemos chamar de ego fortalecido.
Conhecemos pessoas que têm uma autoestima inabalável que, mesmo mediante a um fracasso, rejeição ou frustração, conseguem dar a volta por cima enquanto outras podem ser abatidas por uma forte depressão ou demais formas de sofrimento psíquico.
Portanto, pessoas com autoestima baixa tendem a ser mais desmotivadas, se autossabotam com mais frequência e se sujeitam a relacionamentos e situações pouco satisfatórias.
Na realidade, a autoestima frágil pode se apresentar de formas tão variadas e sutis de modo que ninguém imagina que aquela pessoa supostamente “bem resolvida” pode ter sua autoestima comprometida.
Ou, talvez esteja se escondendo atrás de uma fachada onipotente, exibicionista, autoritária ou mesmo sedutora.
Enfim, não dá para caracterizar exatamente uma pessoa com baixa autoestima pelo que ela aparenta ser.
Pessoas excessivamente gentis que colocam a necessidade dos outros antes da sua também podem apresentar este comportamento para suprir sua carência, ou por duvidar de seu merecimento, ou até mesmo por sentimento de culpa.
Entenda quais são as armadilhas que sabotam a autoestima
Muitas pessoas têm plena consciência de que têm problemas com sua autoestima e prometem a si mesmas coisas como: “vou me valorizar mais”, “vou cuidar da minha autoestima”, participam de cursos, se presenteiam com mimos, dão um “up no visual”, resolvem atender os próprios desejos, e nada acontece.
O que ocorre é que quando a autoestima não faz parte da nossa realidade não sabemos o que é. Não passa de um conceito. Não tem como aprender um sentimento somente de forma conceitual, intelectual sem ter vivenciado.
Existem vários níveis de autoestima, amor próprio ou autoconfiança. Extremos não são satisfatórios, seu excesso pode beirar a onipotência, arrogância e falta de humildade.
E qual medida ideal da autoestima?
É a que te faz se sentir bem, com qualidade de vida, saúde emocional, satisfação em ser você. Aceitar suas imperfeições, ser tolerante consigo, sem ser condescendente demais.
Então, para ser mais didática possível vou usar os seguintes exemplos.
Se uma criança cai quando está começando a andar, qual seria o comportamento esperado por parte dos pais ou cuidadores?
- Fazer alarde, correr para acudir aos gritos
- Brigar e culpá-la por ter caído
- Estar por perto, ver se consegue levantar sozinha ou ajudar caso necessário e incentivá-la a continuar.
A criança de dez anos apresenta aos pais uma prova com uma nota nove. Qual a reação esperada?
- Deveria ter tirado dez!
- Não fez mais que a obrigação!
- Parabéns que bela nota, você se esforçou. Vamos ver qual a questão que ficou faltando?
- O bebê recém-nascido chora sem parar. Qual a atitude esperada por parte dos pais ou cuidadores?
- Impaciência e nervosismo, tentar fazer o bebê parar de chorar a qualquer custo seja forçando a mamada, a chupeta, chacoalhando no colo.
- Chorar junto, se desesperar
- Tentar calmamente investigar o que pode estar acontecendo, seja por tentativa e erro ou observação. Pode ser sono, cólica, fome, medo.
Agora, pense em você como as crianças dos exemplos. E, como os adultos dos exemplos: você também.
E então, qual seu diálogo interno? Tolerante, empático, paciente, compreensivo, incentivador, investigativo, autoritário, cheio de “deverias”?
Sim, as maiores vítimas de nós mesmos, somos nós! O nosso diálogo interno tem um poder detonador ou incentivador, igualzinho o de adultos com crianças.
Afinal, condescendência demais, tolerância excessiva, não impulsionam para a evolução e nos mantém na zona de conforto. Mas, críticas, cobranças, exigências em excesso causam ansiedade, medo, paralisação.
Enfim, escutar a nós mesmos, analisar, investigar causas e possíveis soluções, incentivar, tolerar na medida certa abrem espaço para expressarmos nossas emoções e consequentemente para a evolução emocional. A qualidade do diálogo interno é um caminho viável para uma autoestima saudável (Uallll!!!).
Por fim, não se trata de simplesmente pensar positivo ou fazer autoelogios o tempo todo. Essa mudança não se dá da noite para o dia. Pois, mudar o diálogo interno consiste em uma construção, um árduo trabalho de autoconhecimento, que exige persistência e determinação — mas diferente das várias soluções propostas do senso comum, traz resultados consistentes e significativos para sua autoestima.
Uauuuuu que texto BRASILLL!
E aí… Caiu alguma ficha? Se sim, Que decisão VOCÊ toma?
Compartilha aqui comigo!!!
Um abraço (cheeeeiooo de autoestima e de 40’ é claro, por sou dessas!)
CrisKarla – Master Coach Integral Sistêmico
Sucesso !!!
Obrigada Rafael!!! Sucesso para nós!