7 SINAIS DE QUE A AUTOSSABOTAGEM ESTÁ AGINDO NA SUA VIDA

Muito se ouve falar sobre autossabotagem nos últimos anos, já sabemos e compreendemos, que é um assunto mega importante e que precisa de esclarecimentos SIM, após reunir uma série de informações sobre essa questão, resolvi compartilhar com vocês um pouquinho sobre isso!

A autossabotagem é um mecanismo muito comum, que opera de modo inconsciente fazendo com que puxemos nosso próprio tapete. Curiosamente com o intuito de nos proteger e nos manter na zona de conforto.

O tema autossabotagem é um muito presente nas nossas vidas, mas ao mesmo tempo super difícil e às vezes, quase impossível de nos darmos conta. POR QUÊ? Porque OCORRE EM UM NÍVEL INCONSCIENTE, tão profundo da nossa psique que não somos capazes de enxergar a olho nu. 

O INCONSCIENTE TEM O PODER de desencadear crises, agravar ou abrandar até mesmo problemas físicos. E, em algumas situações pode ser a fonte causadora.

A autossabotagem se disfarça de tantas formas, que parecem ter explicações tão racionais que realmente fica difícil visualizar que podemos estar sabotando nosso sucesso, saúde, relacionamentos e bem-estar de modo tão imperceptível.

A autossabotagem está presente na sua vida?

 

MAS AFINAL, PORQUE NO AUTOSSABOTAMOS?

Cada caso é um caso, não tem como generalizar, o mundo psíquico é vasto e extenso, atemporal. Composto pela nossa história, pelas nossas interpretações dos fatos da vida, nossos registros, memórias.

As pessoas se sabotam por inúmeras razões, mas que só podem ser compreendidas com um trabalho profundo de autoconhecimento. A grosso modo podemos pressupor que é uma forma do ego se proteger de situações ameaçadoras. 

Separei para VOCÊ os 07 “sabotadores que te governam” e que desencadeiam a autossabotagem:

 

SINAL 1: Culpa – alguém por aqui sente isso?

Crescemos sob a sombra da culpa (FATO).

Seja vinda da religião: “se não for bonzinho(a) vai para o inferno.” “Tem que colocar a necessidade dos outros antes da sua”, e por aí segue “o baile’…

Ou a culpa cultivada no ambiente familiar: “tem que ser boazinha/bonzinho, responsável, dar a sua vez, cuidar dos seus irmãos pois você é mais velha/velho, compartilhar seus brinquedos ou doces, tem que ter as melhores notas (afinal, você SÓ ESTUDA) ”.  

Muitas crianças sentem-se culpadas por brigas em casa e separação dos pais.

É importante salientar que não se trata necessariamente de pais ou cuidadores mal-intencionados, mas sim a forma como os conceitos são passados de geração em geração. Muitas vezes com o intuito de educar ou proteger os filhos de perigos e exposições, afinal foi a forma com que estas famílias aprenderam a educar.

Como a culpa atua na autossabotagem? A culpa é sinal de não merecimento (“oooo crencinha”). Então se você, inconscientemente acredita que não merece algo bom, como sucesso profissional, um relacionamento, uma família, um carro ou casa novos, uma viagem, amigos, tem que dar um jeito de colocar a perder certo?

 

SINAL 2: INVEJA

Apesar de ser um sentimento tão condenado, todos nós, de uma forma ou de outra já sentimos inveja. Seja na infância, adolescência ou vida adulta. Em algum momento acreditamos que seria nosso direito ter o que pertence ao outro. Que o outro não deveria ter conquistado aquilo que cabia a nós. Quem nunca chegou a torcer em silêncio contra o sucesso de outra pessoa, ou não fez uma fofoquinha maldosa? (xiiiiiiii….o assunto pegou).

Assim sendo, quando sentimos inveja, acreditamos também que não podemos possuir algo bom. Pois, da mesma forma que desejamos secretamente que o outro perca sua conquista, acreditamos que como “castigo” perderemos a nossa também. Parece complexo, distante ou surreal demais? Sim. Assuntos do inconsciente são muito profundos para serem tratados em um texto sucinto.

 

SINAL 3: SÍNDROME DO IMPOSTOR

A síndrome do impostor é um nome um tanto quanto inusitado e nada científico dado a um sentimento de INCOMPETÊNCIA E INEFICIÊNCIA. Ou seja, pessoas que acreditam que no fundo são uma fraude. Vivem com medo de que descubram sua “verdadeira face”. Muitas vezes são pessoas bem-intencionadas, competentes, capazes, éticas, mas não se apropriam de suas capacidades devido à baixa autoestima, e pouca confiança em si mesmas.

Apesar de não ser de fato uma “síndrome” pois não consta em manuais da medicina, é um estado muito comum que impede a pessoa de crescer e evoluir (bahhhh…que interessante isso aqui hein genteee).

Esse sentimento, o medo de “ser descoberta” a impede de alçar voos mais altos, decolar na carreira, na vida pessoal. Então, de alguma forma, o indivíduo dá um jeito de colocar tudo a perder antes que isso aconteça.

 

SINAL 4: GANHOS SECUNDÁRIOS (VÍCIOS)

Situações novas muitas vezes são desconfortáveis, nos tiram de um lugar conhecido. Talvez não tão bom, mas familiar (a “bendita” Zona de Conforto). O sucesso, o novo, por sua vez nos traz um certo desconforto, o medo do desconhecido. Quais serão as novas responsabilidades? Que tipo de situações negativas terei que lidar quando meus desejos se realizarem?

A questão é que muitas vezes temos um ganho em permanecer em uma situação desfavorável.

Quando estamos doentes recebemos cuidados, atenção. Nos livramos de afazeres chatos, de responsabilidades.

Quando ficamos no lugar de “coitadinhos” acreditamos que atraímos a complacência ou empatia das pessoas. Ao contrário de quando ocupamos uma posição de destaque, de sucesso, tememos a inveja, receamos perder a companhia ou o apoio de determinadas pessoas. Ou ainda, as pessoas podem começar a nos procurar para pedir ajuda.

O sucesso traz desafios, responsabilidades, trabalho. É necessário mantê-lo, cuidar da imagem, vigiar suas atitudes. Dá trabalho! Masssss (buttttt)…nem sempre desejamos pagar o preço, ‘neammm’.

Mas lembrem-se disso aqui: TUDO ISSO OCORRE EM UM NÍVEL INCONSCIENTE, ou seja, INVISÍVEL A OLHO NU!

Uouuuuu…e aíiiii! Que fichas caem? Compartilha aqui comigo!!!

 

SINAL 5: MEDO DE COMPROMETER O RELACIONAMENTO OU A ESTABILIDADE FAMILIAR

Quando as pessoas mudam ou saem da sua zona de conforto, estas mudanças podem interferir na dinâmica do seu ambiente (tá bom Cris, você já falou isso, continua…). Por exemplo: a mulher vai para o mercado de trabalho e sai do papel de dona de casa, precisa contratar pessoas para dar conta da rotina doméstica ou cuidar das crianças, ou mesmo contar com a ajuda de familiares. Este trabalho pode implicar em viagens ou eventos que talvez não seja do agrado do cônjuge. Ou o restante da família pode julgá-la.

Algumas mudanças podem fazer com que cônjuges ou outros familiares fiquem insatisfeitos seja por sentirem-se ameaçados, com inveja ou sobrarão mais atividades para eles de modo que perderão certas comodidades.

Inibida por essas possíveis reações negativas, a pessoa pode retroceder ou fazer com que seu projeto não dê certo por inúmeras razões que só o inconsciente é capaz de criar. Mas como ela mesma não se dá conta, logo arruma várias explicações e justificativas plausíveis e racionais para tanto.

 

SINAL 6: DESEJOS CONTRADITÓRIOS

É uma situação muito comum. Algumas vezes desejamos exatamente o oposto daquilo que demonstramos ou lutamos para acontecer. Seja para atender uma exigência da sociedade, da família, ou para adquirir status e prestígio (pessoas com baixa autoestima fazem isso tá!).

Exemplos: perder dia da prova de vestibular, ou processo seletivo. Desejo de engravidar mas sofre abortos naturais sucessivos. Fazer uma má apresentação do TCC ou tese de mestrado.

Um executivo pode cometer um erro grave que venha a acarretar prejuízos para a empresa, vir a ser demitido e ficar arrasado. No entanto, já está há um tempo infeliz e desejando mudar os rumos da sua vida profissional. Claro que ele não queria prejudicar a empresa tampouco sua carreira, pelo menos de forma consciente.

Em um dos exemplos iniciais, o homem que deixa a joia que seria presente para sua esposa no capô do carro. Como estaria este relacionamento? Será que ele realmente desejou dar este presente a esposa? (hummmmmm…INTERESSANTE!)

 

SINAL 7: VINGANÇA 

SIMMMMMM, as pessoas podem sabotar sua realização pessoal, sua saúde, seus projetos para punir ou se vingar de alguém (“G-suisss”, fala maisss CrisKarla…).

Se mantém em uma posição de doente ou dependente para que algum familiar banque suas despesas, fique a sua disposição para o que for necessário.

Seja por mágoa, raiva dos pais ou cônjuge ou mesmo dos filhos, algumas pessoas se colocam nesta posição, prejudicando acima de tudo a si mesmas (sempre ‘neammm’). Não se libertam e não libertam os outros envolvidos do encargo.

O assunto autossabotagem é muito amplo, a intenção deste texto foi apenas arranhar a superfície de um tema tão rico e fascinante. Mas fascinante e ao mesmo tempo trágico e real, muito real (muuuuito mesmo).

O referido termo não é de uso científico da psicologia, mas utilizado pelo senso comum. No entanto, são encontrados na literatura de estudiosos consagrados como Freud, C. G. Jung, Melanie Klein entre outros, referências claras a situações de autossabotagem mas com diferentes nomenclaturas.

Talvez você esteja se perguntando nesse momento onde e como a autossabotagem se aplica a você, na sua vida. Se você percebe que ocorrem situações repetitivas que te prejudicam ou te impedem de alcançar seus objetivos, é bem provável que esteja nesse ciclo.

Para detectar e romper e assim adquirir mais autonomia sobre sua vida, o caminho é um trabalho profundo e paciente de autoconhecimento (isso mesmo).

Pode causar medo, ansiedade e há possibilidades de surgirem várias resistências e empecilhos pelo caminho para que fique onde está; mas seja mais forte que sua maior desculpa. Pelas mesmas razões mencionadas no decorrer dos textos; o que tange o autoconhecimento o lema é: “quebre as pontes que atravessar!”.

Oooo genteee! Era isso!! E aí, gostaram? Espero que sim…

Um beijo (e um abraço também)

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